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quinta-feira, 19 de novembro de 2009

- ALÔ JÚNIOR, TO PRESO!!


(Tempo médio da leitura - 2 minutos e 20 segundos )

Um dia de domingo meu telefone toca, quando atendo, a pessoa do outro lado da linha fala: - "Digae Júnior, irmão to preso aqui no provisório da Zona Norte. Me ajuda Júnior, vc é a pessoa que pode me ajudar, tenho que desligar mas eu estou no Pavilhão B cela 11, flw Irmão"". Este rapaz era um dos moradores de rua que eu fiz amizade através de um projeto social destinado a população de rua.
Nessa hora eu fiquei sem ação. Primeiro que se comunicar com presos de dentro da cadeia é ilegal, e segundo que não fazia a mínima ideia de como iria ajuda-lo.

Fiquei em casa pensando muito no assunto e resolvi fazer uma visita ao meu "irmão". Passei no supermercado, comprei umas coisas de lanche e fui no bendito provisório da Zona Norte, que diga-se de passagem eu não sabia onde ficava. Mas não podia perguntar aos meus amigos e muito menos a minha família onde ficava o presidio pois ninguém iria concordar com essa loucura.

Quando encontrei o presídio da Zona Norte, dava pra ver de longe a fila para visita. Depois de meia hora na fila chegou minha vez. O policial sem olhar na minha cara perguntou com voz forte e alto: - NOME DO DETENTO? Eu respondi: - Gustavo. O policial completou: - GUSTAVO DE QUE? Quem disse que eu sabia do sobre nome do meliante. Eu tinha que pensar rápido, porque se tem uma fila que não pode perder tempo, essa fila é a do presidio. Pensei rápido e respondi.
- Não sei o sobre nome senhor, mas sei O PAVILHÃO E A CELA. Ele esta no PAVILHÃO B CELA 11. Nessa hora todos os policiais olharam pra mim. E o mais próximo perguntou se era a primeira vez que eu estava fazendo a visita, nessa hora respondi que SIM, e percebi que me encontrava na maior fria da minha vida. Esse negocio de pensar rápido só da em cocô.

Os policiais se aproximaram e perguntaram como eu tinha conhecimento do pavilhão e da cela que estava o Gustavo se era a primeira vez que visitava alguém na cadeia. Nessa hora não tinha mais saída e respondi: - O Gustavo me ligou e avisou que estava preso aqui.(Essa resposta foi a frase da MORTE, é a mesma coisa de chegar na porta da cadeia e pedir para ser preso). Eles se olharam e mandaram eu entrar para me interrogar, pois eu estava mantendo contato com os presos e isto é no mínimo suspeito. Eu entrei com minhas pernas tremendo tanto que parecia que estava epiléptico. Foi a maior confusão ate convence-los que era apenas uma visita de amigo e que faço parte de um projeto social. Eles não acreditaram. Fiz cara de choro, mas a maioria dos detentos também usam dessa técnica para comover a policia.

Depois de um tempo, eles aceitaram a historia, mas não deixaram eu entrar para visitar e orientaram para não atender mais telefonema de dentro da cadeia, pois eu poderia ser rastriado e suspeito de envolvimento com crimes e tráfico.

Nunca tinha suado tão frio e tremido as pernas com tanta velocidade... Mas no final deu tudo certo.. UFA!!!

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

O Poder da Recaída e a Força da Retomada

{Tempo Medio da Leitura - 3 min}

(O Nome citado nesta historia é fictício para preservar a identidade da pessoa que protagoniza este acontecimento)

Hugo tinha ido à minha casa me visitar e pude perceber sua evolução. Em poucos meses numa casa de recuperação já tinha largado o vício de longos anos, e de volta a sociedade conseguiu um emprego de carteira assinada e estava em uma bicicleta muito bonita, que sempre foi meu sonho de consumo, aquelas grandes, com amortecedor, toda amarela e muito leve.

Hugo conseguiu comprar esta bicicleta e reconquistar a família por ser muito organizado e estar disposto a mudar e nunca mais voltar para a antiga vida de drogas e prostituição. Fiquei muito feliz de ter participado da sua recuperação. Há uns meses atrás fiz um convite para ele se internar e iniciar a recuperação, ele topou, depois do primeiro passo tudo mudou na sua vida, e isso se deve muito a sua vontade de mudar, estava apenas precisando de uma mãozinha.

Dois dias depois desta visita, a família do Hugo me liga, estavam todos preocupados pois ele não tinha voltado pra casa e não ia trabalhar a dois dias. Passaram cinco dias e nada dele aparecer, uma semana e ninguém sabia do seu paradeiro.

Comecei a andar pela cidade procurando, mas logo desisti, não fazia idéia onde Hugo poderia estar e porque sumiu – Será que ele esta vivo? – Foi embora da cidade? – Voltou a usar drogas? Mas o porquê de sumir depois de conquistar tantas coisas.

Dez dias se passaram e nada do Hugo aparecer. Em meio ao dia-dia a família e todos que presenciaram sua recuperação estavam frustrados.

Eram 17h, eu estava no trabalho, quando meu telefone toca. Um numero desconhecido.
Eu atendo o telefone, a voz do outro lado é baixa e sem força, mas diz – Alô, Junior?
Eu respondo que sim, já imaginando quem era, mas custei acreditar. – Então a pessoa do outro lado fala: - Sou eu, Hugo... Desculpa por decepcionar todo mundo, to ligando só pra agradecer por tudo, Tchau!! Nessa hora eu pedi pra ele não desligar o telefone e perguntei onde ele estava. Hugo não queria dizer e falou que não queria mais nada, não tinha mais jeito para ele, já havia tentado se recuperar milhares de vezes e sempre ia tudo por água a baixo.
A dor da recaída é muito grande, pois junta a dor do fracasso e o peso de ter decepcionado todos a sua volta.
HUGO ESTAVA LIGANDO PARA SE DEPEDIR E SE ENTRAGAR AS DROGAS, RUA E CONSEGUENTIMENTE A MORTE.

Insisti com Hugo para a gente ter uma conversa, falei que era só uma conversa, a ultima.

Então saí do trabalho e fui direto para o local marcado. Era em baixo de um viaduto, perto de um esgoto. Quando cheguei, Hugo estava sentado, com a mesma roupa que foi na minha casa há 10 dias atrás. Chamei para ele entrar no carro e dar uma volta, o seu mau cheiro era insuportável e aparentava uns 5 a 10 kg a menos, tinha passado 10 dias usando dorgas. Definitivamente não parecia aquele rapaz que foi na minha casa forte e cheio de planos.

Em meio à conversa perguntei se ele gostaria de tentar de novo, tentar se recuperar novamente. Mas alegou não ter mais força e enfatizava que ia ser a mesma situação, iria passar alguns meses sem usar drogas, trabalhando ate que um dia voltaria a usar drogas e tudo desabaria na sua cabeça. Estava realmente jogando a toalha.
Mas o que ele não percebeu foi o caminho que eu estava fazendo. Enquanto a gente conversava eu dirigia em direção a uma clinica de recuperação para dependentes químicos.
Não sei o que os especialistas dizem, os estudiosos podem ate me condenar, mas depois de muita insistência Hugo decidiu tentar outra vez. Deixei-o lá e fui pra casa muito cansado psicologicamente.

Faz um ano que este fato ocorreu. Apesar de ter passado pouco tempo na clinica de recuperação, ele não voltou mais a usar drogas. Está forte, gosta muito de trabalhar, comprou outra bicicleta e voltou a ser o velho Hugo que a gente conhecia, cheio de sonhos e planos.
Hugo possui uma família extraordinária. Apesar da sua recaída eles voltaram a confiar e ama-lo da mesma forma.

"Se você se limitar a números ou estabelecer um limite de ação para ajudar uma pessoa, a recaída vai ganhar essa batalha"

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

"Se Divirta com os Cegos"

(Tempo Médio da Leitura - 1min e 30 segundos)

“ Eu nunca tive a oportunidade de ver, nasci cega. Se hoje a medicina desenvolvesse um método novo, uma cirurgia que me desse à visão, eu não faria. Prefiro ver o mundo do meu jeito. Minha mãe, meu pai e todas as outras coisas são da maneira que eu imagino, elas são todas bonitas e agradáveis”

“ Eu sou cega e se tivesse a oportunidade de ver ficaria com MUITO medo, pois temo que as coisas não sejam tão bonitas como eu imagino. A pessoa que esta cego a muito tempo ou nasceu cega não teme a cegueira e sim a visão”

Depoimentos de pessoas cegas relatados no documentário – “Sentidos a Flor da Pele”

(Textos adaptados, porque assisti a esse filme há umas 3 horas antes de escrever, por isso as palavras não são exatamente as usadas no documentário, mas nada foi acrescentado.)

Eu não deveria escrever mais nada, pois só esses relatos falam muito. Mas queria compartilhar o que pensei durante e depois do filme.

- Pensei: Cegos sem querer voltar a ver? MENTIRA, eles querem ser fortes demais pro meu gosto. Foi o que eu pensei quando o primeiro deficiente visual falou que não queria a visão de volta. Mas o segundo, com o sorriso no rosto, também expressou essa estranha vontade e o terceiro reafirmou, ate que eles me convenceram a esta idéia louca.

Convenceram-me porque falavam felizes, apesar de ser um documentário sobre cegos foi um dos documentários mais alegres e surpreendente que já assisti.

- Sempre pensei assim: Se existe uma pessoa que aparenta pena e tristeza é um ceguinho, ele vive no escuro o tempo todo.

Pensava assim antes de ver este documentário. Não é verdade essa afirmação, eles colorem o mundo. Tudo tem forma e cores na imaginação. ”O escuro” é só pra quem abre os olhos, eles imaginam e formulam tudo com o coração e a mente.

Não relato esta experiência para fazer paralelo com cegueira espiritual ou cegueira política.

A moral da historia pra mim é a partir de hoje começar a falar com os cegos na rua. Parar os deficientes visuais e tirar uma brincadeira arrancando um sorriso deles. Fazer amizade com cegos que estudam na faculdade(escola) (imagina eles conhecerem a gente pela voz, e ditar como é a nossa aparência no imaginário?). Quero saber como são os carros e as mulheres na visão deles... sei lá, deve ser uma viagem conversar com eles e saber que alguns são mais felizes do que a gente que pode ver.



B.j

domingo, 4 de outubro de 2009

"Filhos de Jó"

Tempo Médio da Leitura - 1 min e 30 segundos


Ele perdeu tudo. Vagando pelas ruas, comia de tudo. Vivia de esmolas e insultos de porta em porta. Sem amigos, sem família, sem alegria. Para piorar sua situação, estava viciado em drogas e no homossexualismo.

Sem estudo, sem teto, sem dignidade!

esperança para essa alma?
Será que neste estagio de sua vida ele estará condenado a viver assim o resto de seus dias?
Será que a sua situação deplorável tem um culpado, ele mesmo e ninguém pode ajuda-lo?

Essas foram perguntas que vieram à minha cabeça quando tentei ajudar esta pessoa. Li vários livros e não cheia as respostas. achei as respostas quando comecei a tentar ajuda-lo, ele me respondeu todas.

Percebi que não era eu que desacreditava em sua recuperação, ele também não acreditava. Mas iniciamos o processo de reestruturação.
Iniciamos internando-o em uma casa de recuperação para dependentes quimicos. Foi onde tudo começou. E em apenas três meses fui visita-lo e tive uma surpresa. Aquele rapaz tinha retomado a esperança pela vida e recitou um versículo da bíblia.
"Esperei com paciência no SENHOR, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor. Tirou-me dum lago horrível, dum charco de lodo, pôs os meus pés sobre uma rocha, firmou os meus passos".

Após o tempo de desentoxicação, começou a trabalhar como cozinheiro e morar numa casa em que pessoas de uma igreja ajudavam a pagar. Mas com o tempo a sua mãe, tias, primos, a familia em geral abraçaram ele novamente, como um filho que estava perdido e foi achado. Hoje ele mora com a familia e tem sua independencia financeira e sua diginidade de volta.

Depois revelou que ja tinha trabalhado num grande restaurante da cidade e tinha uma vida social normal antes de conhecer as drogas e a rua.
Descobri que estas pessoas que vivem nas ruas e pelas praças estão muito mais próximas de nós do que imaginamos.

Hoje esta pessoa trabalha, não mora mais nas ruas a três anos. Ajuda a sua familia financeiramente, tem varios amigos, pois faz parte de uma comunidade (igreja). E é uma pessoa normal e muito divertida que adora presentiar as pessoas, e não sai sem o gel no cabelo...hehe.

A recuperação continua para ele, mas existem varias pessoas esperando por nós, varios filhos de Jó que nunca perdem a esperança do amanhã ser melhor!!
"Porque para o mundo você é apenas uma pessoa, mas para uma pessoa você pode ser o mundo".



B.j

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

A Alegria dos Alienados.


Os alienados podem ser felizes?


As pessoas alienadas parecem viver no seu mundinho medíocre sem saber onde estão ou para onde vão, as margens da realidade, se contentando com pouco.
Normalmente são essas críticas que eu ouço em relação as pessoas que denominamos Alienadas.
Mas será que essas pessoas conseguem AMAR e ser FELIZ?
Acredito que é isso que todos nós buscamos, independente do nível de conhecimento.


Ao descobrir que estava com um tumor no meu corpo , que iria fazer quimioterapia durante um ano e duas cirurgias perdi o chão e todos os sonhos, pois não tinha muita esperança, logo não tinha mais projetos de vida.Como poderia sorrir dentro destas circunstancias?Eu teria que encarar esta realidade 24h por dia. Esquecer tudo isso e relaxar poderia parecer estranho, alienante, ate mesmo irresponsavel da minha parte.


Quando o tratamento começou, deixei a faculdade, o trabalho, o esporte, o trabalho com moradores de rua e todas as atividades que me mantia vivo e ativo. Passei a viver aquela vidinha que poderemos dizer "medíocre", para mim parar sempre é desesperador, pois eu sou muito ativo.

Então eu decidi ser um Alienado. Deixei de lado as preocupações com o amanhã. Decidi me contentar com o que eu tinha no momento. Momentos comuns e simples eram tudo que me restou, logo, eram as coisas que eu precisava valorizar ao máximo. Almoçar em família, Assistir televisão com André e Caca, tomar café com meu pai e ver novela com mainha, ir a igreja aos domingos, sentar para conversar com os amigos, entre outras coisas simples. Esses momentos se tornaram alegres e bem especiais, pois o que faz um momento especial são as pessoas, não a programação.

Como coisas tão pequenas e simples poderiam me alegrar se eu estava com uma bomba relógio dentro de mim, e um tratamento bem difícil e longo?
Resposta: Efeitos da Alienação - A alegria de ser alienado - A tranquilidade de ser Alienado.

Então descobri que os Alienados também Amam e são Felizes.

Descobri que os alienados desta triste realidade que nos rodeia, pode contagiar os perturbados do conhecimento a levar a vida mais leve e sem tanto medo. Conclui que a pior alienação era a que eu vivia antes, que corria de um lado para outro desesperados e esquecendo de parar para descobrir que na simplicidade esta o tesouro.

Defender a alienação é muito perigoso. Eu apenas queria mostrar que alienado ou não, buscamos ser felizes. E no meio de um grande problema a alienação temporária do futuro devolveu minha alegria e ajudou a estar superando com leveza, pois me preocupar e saber tudo que poderia me acontecer só iria trazer tristeza e medo.

Seria Trágico se não fosse Cômico!!


Ja existe esta frase “Seria cômico se não fosse trágico” , mas minha vida pode-se dizer que “Seria Trágico de não fosse Cômico”.


Quando criança, queria jogar bola na rua, com o sonho de ser jogador de futebol, mas ninguém me escolhia pra jogar, e todos os dias eu voltava pra casa chorando So jogava se a bola fosse minha. Sem bola, ficava sempre fora, isso aconteceu tantas vezes que eu ganhei o apelido de “Junior Chorão”.



Na escola nunca tive uma boa fama porque todos colocavam a culpa em mim por tudo que acontecia. Se subia um mau cheiro durante a aula, poderia ser qual quer um, mas quem levava a culpa?.. EU! Tinha a fama de flatulento!!
Se alguém teria que passar uma vergonha na frente da turma ou da escola... quem era, adivinha? EU! Imitei varias vezes Michael Jackson, que Deus o tenha!!

Cresci e queria tocar bateria, mas sempre atropelava a música, e batia sempre na hora errada. Ate que me tiraram da bateria durante uma apresentação, na frente de todos, porque ninguém aquentava mais, principalmente quem estava tocando comigo.

Termina aqui para o texto não ficar muito logo, se não ninguém ler. Mas tem muitas outras historias pra contar ainda!!Ate a próxima!


B.j

Seria Trágico se não fosse Cômico!! "Mulheres"

Não vou dizer que não tive sorte com elas, mas ja passei por umas situações marcantes, vou contar duas!

Existia uma menina que sempre ia na igreja, a coisa mais linda do mundo. Então toda quarta eu estava la, nunca orei tanto na minha vida. Comecei a converçar com ela, ela retribuia as mensagens e tudo. Comecei a leva-la para varios lugares, cinema, shoping etc. Quando os meus amigos viram, ficaram todos com inveja e me chamaram de sortudo, um milagre de Deus, porque ali so em sonho.
So que ela era tão.. mas tão bonita que eu não acreditava que ela poderia estar gostando de mim. E toda vez que eu saia, ia determinado em pedi-la em namoro mas sempre desistia e assim passou uns dois meses e eu nada de falar, so com a cara de lesado. Então ela viajou de ferias e eu tive tempo de pensar como falar. Mas ela voltou com um namorado e nem me conheceu mais!!hehe

Mas eu criei coragem e ate que enfim consegui namorar uma garota. E esse namoro estava bem legal, uma maravilha de relação, ate que um dia, exatamente no dia 25 de dezembro, isso mesmo, no Natal, ela acabou o namoro. E disse que eu era como um carro perfeito mas sem combustivel, ou seja, não servia pra nada.. é melhor um fusca que ande! Fiquei na merda(foi mau pela palavra feia.. mas foi isso mesmo).
Uns dias depois ela me ligou querendo me encontrar, apareceu uma chance de reconciliação, se não fosse um pequeno erro. Eu atendi a ligação dela, falei normal, desliguei o telefone e fui contar vantagem para um amigo meu ( essas coisas que homem escreve.." olhai mermão "a dita cuja" ligou, eu nem vou retornar" foi +/- assim) mas errei o numero na hora de enviar a mensagem e mandei para ELA. FIM!