Esse texto em particular é um pouco longo, desculpe mas não deu para resumir, você pode ler um pouquinho hoje e amanhã você termina, aí se torna do tamanho dos outros hahaha!!.
Boa Leitura! Obrigado!
Após a cirurgia que me deixou com paralisia facial no lado direito, fiquei com muitos problemas de fala, na hora de sorrir e complexo na aparência e entrei em uma neura gigantesca e essa tristeza durou ate um fato mudar tudo isso. Um acontecimento que mudou tudo.
A UNP me chamou para dar uma palestra sobre Tumor no Maxilar, o tipo de doença que eu tive e estou me tratando. Uma ligação doida..., pensei logo. "- claro que eu não vou, não sou médico, estou sendo vítima...o que tenho a dizer?" Mas tive poucos segundos para resolver e decidi aceitar, disse SIM!. Desliguei o telefone e logo me arrependi, queria ligar de volta e desistir, mas algo me dizia para ir, e ate hoje nunca fugi das batalhas.
Então cheguei na UNP, estava cheio de alunos, fiquei acuado, mau eu tinha saído de casa até então. Me encontraram na lanchonete e pediram para esperar do lado de fora enquanto preparavam a sala, nesse momento pensei em sair correndo, pinotar, não ía dar certo mesmo, mas dessa vez tive medo de correr e fiquei. Poucos minutos depois me chamaram, então entrei na sala.
Entrei nesta sala de aula como o maior desafio da minha vida. Encarar as pessoas sem poder falar direito, sem escutar bem, sem sorrir por completo e me achando feio. A poucos dias eu não queria atender o telefone por não falar direito e hoje encaro 40 pessoas? Loucura, sou um suicida mesmo! Realmente um segundo antes de entrar eu pensei... "É.... Junior, você só faz besteira" E ainda nem teve tempo de preparar nada!
De repente estava sentado na frente de todos e comecei a falar. Falei e não parei mais. Em poucos minutos as pessoas estavam se emocionando, sorrindo, se divertindo. Contei coisas de superação, momentos difíceis, contei piada, fiz piada de mim, das namoradas que perdi, falei das dores, da doença e da superação, tudo com bom humor e suavidade e com conteúdo de vida e com amor. Fiz as pessoas rirem e se sentirem bem com o que eu tinha a dizer. O que estava acontecendo não parecia real. Era semelhante a uma pessoa aprendendo a andar de bicicleta, que de repente está andando sozinha e não acredita no que está vendo. Não havia uma pessoa dispersa e todos gargalhavam em coro e perguntavam. E um momento muito marcante foi uma das professoras presente pedir para falar e dizer o seguinte:
- Gostaria de dizer que primeiramente você é uma pessoa especial. Você teve uma doença rara e é uma pessoa rara. Mostra força, determinação. Parabéns por ser essa pessoa tão especial". E depois de falar isso me pediu um abraço. EU? Tem certeza que você fala de mim? pensei! Mas era verdade...isso estava acontecendo.
Ao término dessa pequena palestra a turma me pediu para voltar quando o tratamento terminar e dá uma grande palestra.
Ter tido sucesso nessa pequena palestra foi um marco. Pois a uns dias atrás eu pensava que não teria capacidade de atender o telefone, que não poderia contar mais piadas e divertir as pessoas, não daria para sair em publico sem chamar atenção negativa e hoje vejo que não só telefone, mais 40 pessoas assistiram atônitas e se alegraram com apenas uma pessoa falando por 50 min, e saíram melhores depois disso, essa pessoa tem muita coisa a contribuir e ajudar a outros e essa pessoa sou EU! Que louco!
Sai de la feliz e estou feliz, muito feliz! A vida é surpreendente!
Boa Leitura! Obrigado!
Após a cirurgia que me deixou com paralisia facial no lado direito, fiquei com muitos problemas de fala, na hora de sorrir e complexo na aparência e entrei em uma neura gigantesca e essa tristeza durou ate um fato mudar tudo isso. Um acontecimento que mudou tudo.
A UNP me chamou para dar uma palestra sobre Tumor no Maxilar, o tipo de doença que eu tive e estou me tratando. Uma ligação doida..., pensei logo. "- claro que eu não vou, não sou médico, estou sendo vítima...o que tenho a dizer?" Mas tive poucos segundos para resolver e decidi aceitar, disse SIM!. Desliguei o telefone e logo me arrependi, queria ligar de volta e desistir, mas algo me dizia para ir, e ate hoje nunca fugi das batalhas.
Então cheguei na UNP, estava cheio de alunos, fiquei acuado, mau eu tinha saído de casa até então. Me encontraram na lanchonete e pediram para esperar do lado de fora enquanto preparavam a sala, nesse momento pensei em sair correndo, pinotar, não ía dar certo mesmo, mas dessa vez tive medo de correr e fiquei. Poucos minutos depois me chamaram, então entrei na sala.
Entrei nesta sala de aula como o maior desafio da minha vida. Encarar as pessoas sem poder falar direito, sem escutar bem, sem sorrir por completo e me achando feio. A poucos dias eu não queria atender o telefone por não falar direito e hoje encaro 40 pessoas? Loucura, sou um suicida mesmo! Realmente um segundo antes de entrar eu pensei... "É.... Junior, você só faz besteira" E ainda nem teve tempo de preparar nada!
De repente estava sentado na frente de todos e comecei a falar. Falei e não parei mais. Em poucos minutos as pessoas estavam se emocionando, sorrindo, se divertindo. Contei coisas de superação, momentos difíceis, contei piada, fiz piada de mim, das namoradas que perdi, falei das dores, da doença e da superação, tudo com bom humor e suavidade e com conteúdo de vida e com amor. Fiz as pessoas rirem e se sentirem bem com o que eu tinha a dizer. O que estava acontecendo não parecia real. Era semelhante a uma pessoa aprendendo a andar de bicicleta, que de repente está andando sozinha e não acredita no que está vendo. Não havia uma pessoa dispersa e todos gargalhavam em coro e perguntavam. E um momento muito marcante foi uma das professoras presente pedir para falar e dizer o seguinte:
- Gostaria de dizer que primeiramente você é uma pessoa especial. Você teve uma doença rara e é uma pessoa rara. Mostra força, determinação. Parabéns por ser essa pessoa tão especial". E depois de falar isso me pediu um abraço. EU? Tem certeza que você fala de mim? pensei! Mas era verdade...isso estava acontecendo.
Ao término dessa pequena palestra a turma me pediu para voltar quando o tratamento terminar e dá uma grande palestra.
Ter tido sucesso nessa pequena palestra foi um marco. Pois a uns dias atrás eu pensava que não teria capacidade de atender o telefone, que não poderia contar mais piadas e divertir as pessoas, não daria para sair em publico sem chamar atenção negativa e hoje vejo que não só telefone, mais 40 pessoas assistiram atônitas e se alegraram com apenas uma pessoa falando por 50 min, e saíram melhores depois disso, essa pessoa tem muita coisa a contribuir e ajudar a outros e essa pessoa sou EU! Que louco!
Sai de la feliz e estou feliz, muito feliz! A vida é surpreendente!
